Primeiro ato.
Li em algum blog que nada é mais humano do que a maldade.
Sem consultar nada, entendo maldade como algo praticado com o objetivo de produzir dor em alguém ou em algo. Este algo, criatura ou ser vivo.
O que tem de humano na maldade?
Essa pergunta surgiu por que os termos “humano” e “maldade” são antagônicos.
Por isso questionei e questiono novamente: o que há de humano na maldade.
Deus fez o homem.
Quem fez a maldade?
Nessa minha fase da vida, vi muita maldade acontecer. Inclusive, comigo.
Hoje não tenho ressentimentos causados pelas maldades sofridas, apenas lamentos. Ninguém deseja a maldade.
Mas vi e vejo, constantemente. A maldade está em todo o lugar, em muitos olhares, muitos pensamentos.
A maldade coabita, coexiste, respira e acompanha muitos, em muitos lugares.
Não há quem vença a maldade.
O Único Vencedor da maldade deixou na Terra a obra de amor e dos seus amados, recebeu a condenação de morte. Paradoxo?
Amor, humano. Maldade, desumana.
Maldade com os filhos: desamor, egoísmo, falta de companheirismo e carinho, falta de atenção. Resumo: faltou amor, faltou tudo.
Maldade com cônjuge: indiferença, intolerância, soberba. Falta de paciência. Falta de amor.
Maldade com irmãos: fratricídio. Este foi o primeiro. Foi só símbolo das outras maldades.
Crueldade.
Queimar gato, estourar sapo, decapitar pássaro. Arrancar a pele do bicho vivo. Abater diante do olhar do outro. Pôr para brigar. Amarrar. Prender.
Tragédia de guerra. Essa está na cabeça do maldoso.
Estuprar, saquear, roubar... alimentar-se da agonia do ferido de morte, negar o tiro de misericórdia.
Maldade velada, no seio da família.
Criança rejeitada, exigida a ser adulta. Infância negada.
Olhar indefeso, não há montes para onde se elevar os olhos e pedir socorro.
Amar e não ser amado. Essa dor já se faz presente nos primeiros anos de muitos. Maldade de quem deveria amar o amor puro.
Pois bem, ainda tenho muito a considerar sobre a maldade.
Tenho este escrito somente como introdução de um longo assunto.
Se entrarem comentários, conversaremos sobre esse assunto sombrio.
Abraços.
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